Os temas relacionados à morte são geralmente carregados de temores e tabus. De modo mais específico, quando se direcionam ao suicídio, os receios podem atingir não somente a quem busca por auxílio profissional como também o próprio psicólogo.
Não é incomum o surgimento de dúvidas. Como acolher? O que dizer? Como conduzir? Podemos falar abertamente, ou isso pode ser interpretado de modo negativo? Há algum protocolo específico para atendimento?

Ao paciente nesta vulnerabilidade, comumente o humor ser apresenta rebaixado, como resultado de interpretação distorcida de si. Além disso o mundo se torna problemático e os problemas, sem solução e terríveis devido à percepção disfuncionais da desesperança, o futuro se torna por muitas vezes “inatingível”, triste, vazio…

Dentro do modelo de estudos da Terapia Cognitiva, é muito importante compreender esta visão do paciente frente a si mesmo, ao ambiente que o cerca e ao futuro. É o que chamamos de tríade  cognitiva. Acolher a pessoa abertamente, em seu sofrimento, sem julgamentos e despido de tabus é altamente relevante na Psicoterapia. Porém, pode não ser o suficiente em alguns casos. É preciso abranger um pouco mais no processo terapêutico.

Aos terapeutas da visão cognitiva cabe emitir, para além de um refúgio seguro ao paciente, o estudo das formas de ativação dos processos cognitivos envolvidos, de modo a prevenir o comportamento suicida.

Este curso tem como objetivo promover um estudo do comportamento suicida, de modo a construir bases para uma intervenção clínica adequada. Para isso, serão vistos aspectos teóricos e também práticos, direcionando você, Terapeuta Cognitivo, a atuações clínicas de sucesso nesta temática.